Em Campo Grande(MS), no ano de 2009 um gato de estimação fez parte, durante cinco meses, da lista de beneficiários do Bolsa-Família em Antonio João, a 300 quilômetros de Campo Grande, um dos municípios mais pobres de Mato Grosso do Sul. O animal, chamado Billy, foi inscrito com nome, sobrenome e data de nascimento por seu dono, coordenador local do programa.
Billy tinha número de identificação social, cartão magnético e vinha recebendo R$ 20 mensais do governo federal como complementação de renda.
A fraude foi descoberta durante visita de uma agente de saúde à casa do suposto beneficiário.
Recebido pela mulher do coordenador, o agente quis saber por qual motivo a criança Billy não havia sido levado para fazer a medição e a pesagem, exigidas para os cadastrados no programa.
A mulher estranhou a pergunta: "o único Billy aqui é o meu gatinho". O agente relatou o diálogo à prefeitura, que abriu sindicância e foi descoberta a fraude.
O coordenador do programa em Antônio João(MS) incluiu Billy, seu animal de estimação, como se fosse uma criança. Irregularidade foi descoberta depois de cinco meses e o funcionário afastado.
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