Monday, January 28, 2013

CANTAR A ALEGRIA DE VIVER

Dom José Adelino Dantas

Aqui chegando fui ouvir o maravilhoso cantar a alegria de viver, do Coral de Garanhuns. Ao meu ver Garanhuns tem agora um motivo a mais de projetar-se lá fora. Antigamente, eram somente as suas flores, o clima e a nobreza de sua gente o faziam formosa por toda parte.Hoje, isso tudo se enclina ante um outro valor. O Coral do Arraial é esse valor novo para projetar Garanhuns por todo o mundo.É um encanto ouví-lo. Um momento de felicidade e exultação. Esse coral honraria e enalteceria qualquer cidade, como o mestre Felinto Lúcio o nome de Carnaúba para além de nossas fronteiros. Ouvir esse coral é, como o foi para mim, ouvir os grandes corais de Bach, Beethoven, ou Mozart, que eu graças a Deus, já me acostumei a ouvir. Aquele "Uirapuru", "Assun Preto", "Noite Feliz", como "O Magnificat" levam a gente para além das estrelas. Garanhuns cresceu muito com a publicação do "Coral do Arraial", pena que execuções como "Noite Feliz", como todas as demais tenham tido duração tão breve, pois a gente fica desejando mais. Esse padre Luís é fabuloso e mais fabuloso é seu esforço.

Que voz de barítono maravilhosa a dele no "Uirapuru" e "Noite Feliz".

Entendo o lançamento do "Cantar a alegria de viver" no sentido de uma reparação.  Os jovens integrantes do Coral do arraial vieram provar que aqui, neste Brasil, há gente que pode alimentar-se de estrelas, não só de lama. É uma glória e uma honra. E é Garanhuns, enfim, a grande credora dessa glória. Meus parabéns e minha alegria sem termos de qualificação.

Que outros lançamentos venham enriquecer, de futuro, a esse primeiro.(Dom José Adelino Dantas foi o  6º Bispo de Garanhuns (1958-1967), na foto Coral do Arraial década de 70).



Sunday, January 27, 2013

RAÍZES HISTÓRICAS DO COLÉGIO QUINZE

D. Rena Butler

Antes dos idos de 1900 um casal de missionários norte-americanos aportou em Pernambuco, trazendo a mensagem salvadora do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, como muitos outros que a partir do grande pioneiro Anshbel Green Simoton, ao Brasil viriam com essa finalidade, desde o século anterior. Chamavam-se Willian e Rena  Butler.
 Cêdo reconheceram a necessidade de além do trabalho missionário que vieram fazer, dar instrução a um grupo de moços que haviam conhecido e aceitado o Evangelho da graça de cristo. Aspiravam estudar para o Ministério nesta aprazível e cativante cidade de Garanhuns. O Casal resolveu ministrar ao grupo lições de diversas disciplinas acalentados pelo sonho de vê-los educados e prontos para a vida.
 Se por um lado havia sonho e trabalho do médico Dr. Willian Butler, pastor dedicado, pregador entusiasta da palavra, por outro, os jovens desejosos de adestrarem cultural e espiritualmente suas vidas correspondiam em todos os aspectos as  expectativas e ansiedades do casal. Willian e Rena prosseguiram o ideal com alegria, permeada de incertezas. Fundar uma escola a partir destas coisas ações, foi  bendita centelha aparentemente inexpressível que viria a medrar e a brilhar pela graça de Deus,  colocando nos corações daqueles primeiros abnegados servos, dedicado no trabalho do Ministério da Pregação e do Magistério. Parecia até inexequível aos olhos de muitos, um estrangeiro lançar-se  a tão ingente empreitada.
 O idealimso do Dr. Willian Butler, secundado pela compreensão de sua esposa D. Renan provaram através destas histórias, bem ao contrário, do que pensavam os indiferentes.
 A benfaseja semente de instrução havia sido lançado para uma próspera colheita no porvir. Mas, ninguém trabalha só na obra do Senhor. E Deus tinha preparado outros companheiros que cedo viriam ajudar o Dr. Butler no seu ideal. O sonho dele logo veio a ser alimentado com o convite feito e aceito ao Reverendo Martinho de Oliveira para ajudar e continuar aquela senda: levar o ensino educacional, com a marca do Evangelho, que já desabrochava vigoroAbriasamente em Garanhuns. A motivação inicial de fundar uma escola organizada, permanecia na mente dos rapazes e moças que estudavam ainda, com o casal Butler. Precisavam ter agora orientação pedagógica para os filhos dos evangélicos da cidade que já eram numerosos.
 Ainda na primeira década do século passado, os Butler foram para Canhotinho e montaram ali um hospital. Em Garanhuns com o reverendo Martinho de Oliveira continuaram todos os trabalhos. A escola já funcionava a pleno vapor. Abria as suas portas a tantos quantos solicitassem. Não fazia restrições de pessoas, nem de classes. O ensino era para todos, independente de credo religioso. Com o novo século. Um novo limiar do ensino e da educação. O embrião do Colégio Quinze estava pronto para medrar. Vários outros professores se aproximavam do entusiasmo do Reverendo Martinho de Oliveira, dando a sua vida com denodado sacrifício por ter ali em Garanhuns, um fecundo estabelecimento de ensino, para servir a Deus. a Pátria e a Garanhuns. (Fonte: Livro Colégio Quinze 85 anos servindo a Deus, à Pátria e a Garanhuns, de Urbano Vitalino e  Marcílio Reinaux).

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Thursday, January 24, 2013

EU E O MAGANO


Dumuriê Vasconcelos


"Tiro de Guerra 45" em outubro de 1930. Parque Euclides Dourado. Primeiro Plano: Mário Lira, José Gaspar, Dr. Ivo Júnior,
Tenente Amâncio Nunes. No segundo plano: Dr. Eurico P. Lira e Josafá Pereira.



Não sou homem de engodo. Mas sei que poderei ser acoimado de louco ou visionário, mas com seriedade vos digo: eu ouvi o Magano falar. E  a voz do morro me pareceu mesclada de melancolia e recriminação. Duvidas? Pois eu vos lembro que Bilac ouvia estrelas. Porque não posso eu ouvir outeiro? Vezes sem conta, na mocidade, eu percorrí os caminhos vários que se espalham por Garanhuns. E nessas andanças avistei,como diria outro poeta, o Deolindo Tavares "Paisagens e perspectivas multiformes".

Do alto do  Monte Sinai com enlevo ví, repetidas vezes,o casamento da cidade a se espalhar por vales e colinas. No aprazível sítio de Zuza Gregório tomei banho de açude e chupei caju. No Castainho encontrei as célebres negras,  belas algumas, desgraciosas outras; todas na dura lida de fazer farinha. No Sítio do Meio percorrí o cafezal do meu tio Bernardino. Ah! os antigos cafezais de Garanhuns! Em 1936, nosso município foi o campeão brasileiro na produção de cafés finos. Como prêmio, ganhou um avião para o Aéreo Clube local, mas os políticos da época não se interessaram em recebê-lo Depois veio a derrocada. O governo federal jogou café no mar. Os preços baixos provocaram a erradicação do rubiácea em nossa terra. 

Comparecí à festa de Santa Quitéria, nas Frexeiras, atraído mais por interesses profanos do que mesmo por pendor religioso. Ouví o canto das acauãs no Sítio Jussara. Fui a Santo Antonio do  Tará ver a casa onde nasceu meu pai. Conhecí um vergel florido chamado Brejo das Flores e vi a nascente do Mundaú, ingrato rio que deixa o berço natal e vai irrigar estranhas terras. Na gruta d'água não encontrei o jacaré falado. Lendas do meu tempo! O jacaré da Gruta d'Água que nunca existiu. O carro-de-boi encantado que gemia pelas ruas em noite alta, em procura do dono, e que o velho Alfredo Leite descobriu ser o trem-de-ferro  resfolegando, nas manobras da rotunda. O lobisomem da Boa Vista que assustava a população nas caladas da noite, e que nada mais era do que o poeta Gumercindo atrás de amores.

No ano de 1937, num domingo, entre surpreso e risonho, vi a feira de Itacatú se acabar. Os matutos fugiram apavorados quando os soldados do Tiro de Guerra 45, de Garanhuns entraram na vila armados de fuzís, cantando hinos, em exercício militar de rotina.Eu era um desses soldados. Testemunhei o esforço de Deusdedit Maia, Presidente do Tiro, para convencer o povo de Itacatú de que não se tratava de revolução. Andei, pois, pelos mais variados lugares de minha terra natal. De repente descobrí que nunca estivera no Magano. A ingratidão se desfez em junho de 1979. Subí o Magano em tarde invernosa e cinzenta. Fazia muito frio mas não havia chuva. No cimo do monte um forte vento açoitou-me o rosto e assanhou-me os cabelos. O nevoeiro impediu que eu visse o pôr-do-sol famoso.Vi, porém, o abrigo e o cristo erigidos por Celso Galvão, prefeito que certa vez ameaçou prender os desportitas da cidade, caso eles insistissem em realizar um jogo de futebol entre Caruaru e Garanhuns.Coisas da ditadura... Estava eu embevecido com estas lembranças antigas, quando me pareceu ouvir angustiosa voz que me perguntava: "Por que tardaste tanto?" Era, certamente, o desencanto do Magano. O morro havia esperado  tanto tempo pelo menino que fui; eis que lhe aparece um velho de cabelos grisalhos. Emocionado fiquei.(Fonte da pesquisa:  jornal "O Monitor",  setembro de 1980).

Friday, January 18, 2013

PROGRAMAÇÃO DO GARANHUNS JAZZ FESTIVAL



Palco Ronildo Maia Leite (Praça Guadalajara)

Sábado – 9 de fevereiro

Baião de 3 (PE)
Jefferson Gonçalves & Banda (RJ)
Warren Atiba Taylor (EUA) & Uptown Band (PE)
Tico Santa Cruz (Detonautas/RJ), Cida Maria (PE), Paulo Ferreira (PE), MC Rodrigo (DF) e convidados. 

Domingo – 10 de fevereiro


Marcos Cabral e Banda (PE)
Sol Alac (ARG)
Tia Carrol (EUA) e Igor Prado Band (SP)
Lancaster (SP), com Nathalie Alvim (SP), Big Chico (SP) e Adriano Grineberg (SP)

Segunda-feira – 11 de fevereiro

Projeto Batuque (PE), Claudio Infante (RJ) e Douglas Las Casas (SP)
Taryn e Banda (RJ)
Delicatessem (RS)
George Israel (Kid Abelha/RJ), Rodrigo Santos (Barão Vermelho/RJ) e Leonardo Israel (RJ)

Terça-feira – 12 de fevereiro

Sergio Ferraz (PE)
Jazzpira (SP) e participação especial do grupo de percussão Meninos de São
Kenny Brown (EUA)
Kiko Loureiro (SP), Andreas Kisser (SP), Joanatan Richard (PE), Artur Menezes (CE), Kleber Dias (RJ) e convidados


O festival prepara um grande encerramento com os artistas que participaram do evento, realizando uma grande jam session.

Palco Pau Pombo (Parque Ruber Van Der Linden)


15h – Discotecagem de Vinil

16h às 17h30 - Shows com bandas locais 

Sábado – 9 de fevereiro

Orlito Jazz Art Band – o grupo tem influência musical do jazz e do blues e durante o GJK apresentará o seu mais recente trabalho, o CD “Sintonia Astral” .

Domingo – 10 de fevereiro

Samba Três – o som do grupo passeia pelos antigos sambas de Noel Rosa e Cartola, pela sofisticada bossa-nova de João Gilberto, Tom Jobim e Chico Buarque e pela modernidade do jazz e do blues, tudo isso misturado ao funk, frevo e xote nordestino.
Segunda-feira – 11 de fevereiro

Nosso Jazz – a banda traz uma mistura de músicos com formação sacra tocando temas regionais, fusion e jazz.

Terça-feira – 12 de fevereiro

Os Valvulados (participação especial de Kleber Fernandes Blues) - a banda faz uma releitura de grandes sucessos da música popular brasileira, em especial dos ritmos samba-jazz, soul e black music dos anos 70.

Jazz Kids

Domingo – 10 de fevereiro
(14h30) – Oficina da gaita e violão com Jeferson Gonçalves e Kleber Dias

Segunda-feira – 11 de fevereiro
(14h30) – Oficina de guitarra com Kiko Loureiro

Terça-feira – 12 de fevereiro
(14h30) – Oficina de bateria com Bruno Fonseca

Oficinas para adultos

Domingo – 10 de fevereiro
(14h30) – Oficina de bateria com Bruno Fonseca
(16h00) – Ensaio aberto de bateria e percussão com Cláudio Infante e Grupo Batuque

Segunda-feira – 11 de fevereiro
(14h30) – Oficina de gaita e violão com Jeferson Gonçalves e Kleber Dias

Terça-feira – 12 de fevereiro
(14h30) – Oficina de gaita e violão com Jeferson Gonçalves e Kleber Dias.