Thursday, May 10, 2012

SAUDAÇÃO A GARANHUNS


Hélio Peixoto

Garanhuns, terra dos meus avós!
Terra da chuva bem fina,
E dos bonitos arrebóis;
Terra do frio intermitente
E dos hotéis sempre cheios
De turistas comumente.

Terra da jabuticaba, terra do cafezal
Terra do Augustinho, da pedinte Portugal...
Terra do Monte Sinai.
Eu te saúdo, Oh Garanhuns!
Cidade mãe do meu pai.

Saias azuis, grenás, fardas cáquis,
Paradas Sete de Setembro;
Ginásio, Santa Sofia, Quinze de novembro.
"Passeio do Inocente", "esquina do pecado".
Pau Pombo, Gruta d'Água, onde o par,
Docemente, vai desfazer sua mágoa.

Sábado à noite, passeio sem rival.
Chegada da "sopa", do trem,
E gazeteiro gritando também:
"Comerço, Pernambuco e Fôia..."

Tudo isto me recorda de ti!
Feira do sábado: laranja, pinha, abacaxi,
E moleque gritando bem cedo
Na porta de casa: Oi ó fiiiiiiiii...

E porque és tudo isto,
Em tudo és colossal.
Eu te amo, eu te idolatro.
Receba, pois Garanhuns,
Minha saudação cordial.

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